terça-feira, 28 de outubro de 2014

#1 - Papo sério: Separatismo e a dádiva de poder mudar de opinião.

Não sei nem como começar isso aqui, só sei que o sentimento é de medo.

Tô triste que não achei o gif desse momento inesquecível da política brasileira =(

Vou começar expondo uma vergonha que tenho guardada lá no fundo do âmago: eu já fui pró separatismo. Toda pessoa que nasceu no sul é, em algum momento da vida. Não sei se é o orgulho demasiado, a forma de criação, o que a gente vai ouvindo durante o desenvolvimento da nossa personalidade, mas temos essa tendência.

Mas o que eu quero enaltecer aqui é o dom de poder mudar de opinião.

Essas eleições foram muito interessantes do ponto de vista do envolvimento do povo brasileiro com o futuro da nação, com a política. Vi um lado de pessoas próximas que eu não pensava existir, tanto pro bem quanto pro desprezível, e vi gente que eu "julgava" ser de uma maneira sendo totalmente diferente, e essas sim, pra um jeito muito bom. Me decepcionei com pessoas que, em tempos da informação só faltar vir dar na nossa cara, compartilhavam montagenzinhas toscas com imagens facilmente rastreáveis pelo Google Imagens com dizeres que, se não ressaltavam um ódio de algo que não fazia sentido, mostrava um pouco da ignorância e imbecilidade do cerumano.

Aprendi a analisar os fatos, levar em consideração os diversos argumentos e a pesquisar muito antes de formar uma opinião. Minha candidata (Lulu diva coração com a mão pra você, sua linda) não tinha chances, mas isso não me impediu de apoiá-la no primeiro turno, com muita convicção e orgulho. Defendi a Dilma sim, numa questão de gênero (porque chamar a presidenta de vadia é fácil, mas ofender o homem candidato ninguém quer né?) mas não votei nela. Como eu li por aí, estávamos entre a cruz e a caldeirinha...

É, jovens, não tá fácil pra ninguém, mesmo.

Mas o que me deixa triste é a atitude xenofóbica das pessoas. Dizendo que o cara que mora lá não sabe votar, só porque aquele que era o favorito da pessoa não ganhou. Pôxa, ninguém vai ser super heroi, entrar lá e revolucionar, transformar um país emergente em país desenvolvido, assim, em quatro anos. Até porque tem as alianças políticas... Seja esquerda, direita, centro, diagonal, etc, vai ter que se aliar com gente que podemos não aprovar porque necessitam de apoio pra projetos e leis serem aprovados. Ou tu é ingênuo ao ponto de acreditar em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa?

Antes de ser intolerante, pense que agora nos resta guardar as propostas do atual governo e cobrar sim. Mesmo que isso envolva mais protestos nas ruas. E por favor, se informem antes de virem me falar que "Ah, protestou em 2013, votou na Dilma em 2014". Matematicamente é impossível que, mesmo que todas as pessoas que estavam nas ruas votassem na oposição, ela ganharia. E, convenhamos, não tínhamos opções de MUDANÇA mesmo no 2º turno.

Agora vejam esse gráfico:
Comparem como a coisa realmente é, não sejam ~levianos~ ao ponto de ver o 8 ou o 80!

Enfim, não consegui me expressar lindamente, até porque tá tarde, eu tô com fome e não sou escritora profissional. Só quero que haja uma certa reflexão sobre o que aconteceu, o que está acontecendo e o futuro do país. Não sejam covardes com avatar de luto, LUTEM!

Pra terminar um separatismo do humor e 2 canções para refletir:

Isso aqui ninguém discute, né?

All you need is love 
Love is all you need 
Imagine all the people, living life in peace <3
E, antes do fim, em que mundo o Lucas Lima é mais coerente que você? #Reflita
Pense nisso, e boa noite!

Fonte das imagens: Google, Facebook.
Música: You Tube
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